quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Vejo-te como ninguém te vê...


Vejo-te como ninguém te vê,

simples e simplesmente bela!



Quero-te, como poucos te querem,

muito, pouco, e às vezes nada!



Olho-te como ninguém te olha,

de alto a baixo, aos poucos, toda!



Penso em ti como ninguém pensa,

bem, mal, e às vezes nem penso!



Tenho-te com ninguém te tem,

isto, aquilo, um beijo, uns abraços,

uns olhares, mas nunca toda!



Amo-te como ninguém te ama,

à minha maneira, bem ou mal,

certo ou errado, porque sei que te vejo, quero,

olho, penso e te tenho, como ninguém.

2 comentários:

  1. João, mais um poema que nos sensibiliza e que nos toca o coração pela sua autenticidade e simplicidade. Apesar de não compreender os teus caminhos, sinto cada frase completa, cada palavra que escreves! Sinto-as em ti, não em mim! Por isso o torna tão belo e tema de reflexão sobre a ponderabilidade do amor irracional!

    Não me deixei adormecer antes de o acabar…

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  2. Excelente poema João!

    Podemos dizer que a Musa Euterpe (a que desperta desejo) esteve presente neste belissimo poema, uma musa coroada de mirtos e rosas e que tem ao seu lado um amor que lhe beija os pés.

    Parabéns e continue! :)

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