domingo, 10 de maio de 2020

Abraça-me!

Abraça-me!
Abraça-me forte, porque é ao teu abraço doce e frágil que eu vou buscar a minha força, uma força não só mais forte, como mais sólida, segura e sentida.

Abraça-me!
Abraça-me forte e sem medos, para que eu perca o medo meu, e que saibas que me sinto, paradoxalmente, frágil, mas forte, ao saber que este amor, que vive no meu coração, é apenas e só, no limite nosso, mas em exclusivo… apenas e só teu!

Abraça-me!
Abraça-me forte, e olha fundo nos olhos meus, e verás o quão frágil sou, e se me olhares ainda mais fundo, encontrarás, estou em crer, uma alma, se não já morta, por certo a desfalecer, a quem, sinto eu, esse teu frágil forte abraço, que te rogo, dará novo ânimo, dará amor, e amor, meu doce amor, é vida!

Abraça-me!
Abraça-me ainda mais forte, e que nos encontremos, alegres, mas serenos, eu, tu… e o amor. Mesmo que o preço a pagar seja para sempre perder o norte, mas, meu doce frágil e forte amor, isso não é nem azar nem sorte, é apenas amor e amor, a brotar gritante em nós… que de forma maviosa, sincera e sentida, a ambos comprometeu!

Abraça-me, abraça-me forte, e que saibas que gostaria de acabar hoje e muitos outros dias, em silêncio, mas mais forte, nesses frágeis fortes braços teus.

10 de maio de 2020

00H25