domingo, 29 de janeiro de 2012

Amor feliz e trigueiro!


Serás tu, mulher, porventura, o meu Amor feliz e trigueiro?
Aquele que em solarengos dias passa defronte da minha Janela?
Ou serás tu, em simultâneo, o meu ano anjo sereno e braseiro?
Que noite e dia a mim me acalma, a mim me aquece e por mim vela?

Ou serás algo mais? Quiçá, o meu (el) dourado amor primeiro?
E porque não, a minha capa santa e protectora de cor milho amarela?
Ou então, “apenas” alguém que nutre por mim um sentimento verdadeiro,
e que sempre, por amor, em mim se fecha, me cobre e por mim zela?

Ou serás tu, simplesmente, um clarão grandioso, pleno de tudo e nada?
Com corpo de poema, amante, confidente, amiga e ainda, mulher amada!
Alucino e transpiro de uma “febre escaldante”, por ainda (já) não te ter…

…e nessas ausências, constantes e sempre longos demais, finjo que és etérea,
mas tem dias em que te pressinto, e tornas-te, como por magia, em matéria!
Numa miragem do coração, e em sortes, apenas desejo, um dia, por amor, poder viver!

3 comentários: