domingo, 5 de fevereiro de 2012

O Teu Corpo! O Meu Corpo! (Conto erótico)


O Teu Corpo!
O Meu Corpo!

Os nossos corpos! Livres, soltos e nus, em êxtase, sem qualquer limite, sem qualquer pudor...com amor.

Afasta-te...sobe e desce sobre mim, faz do meu corpo a forma e o molde perfeito para encaixar e se fundir o teu! Um molde único, onde pequenos, mas brilhantes orgasmos, são as pequenas e raras (mas valiosas), dádivas desses arrebatadores momentos

Sobe e desce, sim, nesse ritmo inconstante, entra e sai, leva-me nessa viagem ao fundo do teu útero, ao fundo do teu ser, onde os meus e teus fluidos se tornam num só, um néctar espesso, mais espesso e doce que o mel!

Explodir, gritar, sair de mim, cerrar os olhos, olhar-te nos olhos, respirar ofegante por sobre o teu corpo…

Beijar os teus lábios, languidamente morder o teu pescoço, brincar com a ponta húmida da minha língua por sobre os teus mamilos, vê-los retesar, crescer de dor e de prazer...um chamamento….

Parar, olhar e ver secar, sobre o teu corpo, essas pequenas pinceladas de saliva que tornam, ora opaco, ora brilhante, monumentum” teu corpo.

Desço, e entro no teu sagrado templo, ajoelho-me (a ocasião é solene), contudo, é de forma profana, que roço as costas da minha língua nas paredes da tua vagina, que agora, depois do meu assalto, é tão tua quanto minha.

O seu sabor, simultaneamente doce e amargo, levam-me a crer que não há, no mundo, outra gustação assim, o teu sabor, o teu gosto, és tu...

Por fim, elevo-me no teu corpo, agarro-me ternamente aos teus peitos, como se os fosse tomar nas minhas mãos, para todo o sempre.

Com uma estocada firme, vigorosa, segura e decidida, penetro o teu mais intimo refúgio corporeu”, essa estrada sinuosamente molhada, fruto dessa tua tempestade e febre interior que me queima também. Conduzo ofegante, um pouco embaciado pelo prazer, apenas distingo o brilho dos teus olhos que aumenta a cada instante.

Por fim, em simultâneo, um arrepio percorre-nos o corpo, um choque eléctrico, o grego clímax, a “petite mort” que nos deixa tensos, e a gritar, de unhas cravadas nas nossas carnes.

Em uníssono, tentamos, como náufragos, morder o próprio ar!

Por fim, desfalecemos sobre o lençol mais que molhado, mais que encharcado, completamente ensopado de amor e do fruto desse amor, convictos de que ganhámos uma batalha, mas não a Guerra!

Assim, teremo-nos de amar mais e sempre ....

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