segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Juiz e júri deste anticristo e inquisitório tribunal!



Não quero insistir! Estou, de certa forma, caído, proscrito e desanimado!
Há alturas na vida em que temos de respeitar o vermelho… o STOP! Parar!

Deitar, com muito desprezo, para trás das costas, o “bem maldito” passado,
um passado inquisitório dorido sofrido, que não nos deixa fazer o melhor do mundo… amar!

 Assim, todos os quadros que vejo e revejo, histérico e em agonia, mentalmente!
Todos os pesados, porque acorrentados, pesadelos que tenho noite e dia, na vida,
deixam-me um trapo farrapo, sem cor nem amor, de rastos, põem-me doente!

Assim estou eu, com a alma escancarada, muito mais que nua… totalmente despida!
 Contudo, és tu quem de forma déspota me dá, cospe e sentencia o veredicto final!
Sim, és tu! Aquela que faz o xeque-mate neste xadrez, fonte da minha dor e ansiedade!
És carrasco de raios e corisco, juiz e júri deste anticristo e inquisitório tribunal!

 Contudo, e fatidicamente assim é, sei que te amo mais que muito… perdidamente…
..sei porque sinto as lágrimas de sangue por mim, sem nobreza, a escorrer!
Desisto! E apesar da tua fértil e feroz crueldade, não o faço voluntariamente!
Apenas o faço, porque embora já sem ramificações sensoriais, morto estou! Ainda assim, a sofrer!


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