quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

No teu regaço

Canta-me, melancólica e melodiosamente de amor, uma canção,

enquanto descanso, descansado, no teu maternal regaço.

Aperta com força (paradoxo) a tua delicada mão na minha mão,

para que eu não me perca nem me desoriente no tempo e no espaço.

 

Beija-me! Beija-me como se beijam os amantes de verdade, com amor, com emoção!

Abraça-me! Abraça-me num abraço protetor, assim… apertado, daqueles que me livram dos maus pensamentos e me aliviam, desta luta, o cansaço.

Olha-me bem fundo nos olhos! Perscruta-me até às raízes da minha alma! Olha, com olhos de ver todas as artérias apaixonadas deste meu, já teu coração!

Sussurra-me ao ouvido: - Meu amor, o nosso amor é amor-amor, não um devaneio, ou um erro crasso!

 

É nesse teu acolhedor colo que recebo, de ti, um beijo, e sinto em mim, uma interior, de amor, “qb” e “Al dente”, sensorial explosão.

Mais do que nunca, sei, naquele momento, que sem ti, a minha vida fora um vazio, e que doravante, sem ti não quero viver. Sem ti, meu amor, já não passo.

Quero um amor de certezas, que não caprichoso e diletante, tão pouco breve, fugaz ou passageiro, quero amor-amor, não amor- ilusão,

Porque qualquer amor, não amor-amor, está, com sucesso, destinado ao retumbante e doloroso fracasso.

 

Meu amor-amor, é tarde, deixa-me recolher novamente ao teu colo, lugar santo de abrigo e proteção.

Esse lugar aconchegante, bastião de força olímpico, mas ao alcance de um simples e honesto abraço,

No conforto do teu seio, o sono começa o seu resgaste… sinto-me a ir… para o mundo dos sonhos… - Que alívio. Penso eu, que afetuosa sensação.

E adormecemos, seguros um do outro, deste amor há muito aguardado, que por fim, tem o seu “Happy End” um muito Hollywood, não Las Vegas, enlaço.

1 comentário:

  1. No teu regaço me embalo...
    E nesta melodiosa canção, afasto o teu abraço, e dentro
    do meu peito, alivia a percussão.
    Sons melodiosos de paixão, que me afastam de ti ao sabor do vento...
    Entrelaço os dedos nas tuas mãos, e no teu regaço, repasso a tal canção...

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