quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Talvez um dia… talvez um outro dia!


Afirmo e pergunto-te…
Serão teus os meus olhos!
Serão meus os teus?
Quem sabe? Talvez um dia… talvez um outro dia!
Até porque tentar adivinhar o futuro, pois bem, é coisa de tolos, não de sábios!
E a mais sou apenas um homem, nem bruxo, nem adivinho… tão pouco Deus!
A prudência, nos atos, nas acções e até nas omitas omissões, é sinal de sabedoria.

Declaro e questiono-te…
Serão teus os meus braços!
Serão meus os teus?
Quem sabe? Talvez um dia… talvez um outro dia!
Não adivinho mas sei, não sonho, que estou a braços com esses braços que nos abraçam e puxam centrípetos um para o outro, que aproximam peitos e lábios… num rol de doces amassos.
Confesso que sim, que estou louco por te abraçar, por te erguer e rodopiar-te no ar numa desmedida, infinita e profunda alegria.

Enfim, mas não por fim… concluo…
… de que será todo teu o meu singular amor!
Será meu o teu?
Quem sabe? Talvez um dia… talvez um outro dia!
Mas quero-o. Sim, quero esse teu amor que pressinto ser forte e vivo… de almas incautas apaixonadas… agitador.
E este meu querer amar-te e pertencer-te terá sido, porventura, a melhor de todas as desgraças que sobre a minha pessoa se abateu….
…até porque se tivesse sido menos forte e avassalador… eu o usar não ousaria!

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