(é dedicado ainda, ao meu amigo António Miranda, e ele sabe a razão).
Palavras, eu queria
palavras,
para te poder explicar
as minhas razões ,
sentimentos e taras,
o quanto eu sofro por te
amar.
Palavras, eu também as
queria,
para te poder dizer
que tu és ar és luz do dia,
mas também dor, ingratidão e
prazer.
Palavras, delas é que eu
preciso,
para te conseguir definir,
o que vejo em ti, na tua
candura no teu sorriso,
e em tantas mas tantas
outras coisas que vou descobrir.
Palavras, mas palavras para
quê?
Quem precisa delas?
Quando um simples olhar que
se dê,
abre muitas mais portas e
janelas.
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