sábado, 17 de dezembro de 2011

DESEJO CONFESSO

Vou passar as minhas lânguidas mãos pelo teu corpo, como sinal de um desejo confesso, paixão súbita e pura, fruto dos desígnios do teu corpo.

Ontem o teu corpo já falava assim!? Não me recordo... Seria eu um analfabeto!? Ontem!?

Hoje, falas tão alto que calas todos os meus sonhos, todos os meus outros desejos; a crescer tu não estas, apenas porque já cresceste o suficiente, estás sim a amadurecer, como o bom vinho, que um dia, mais tarde, muito mais tarde, se serve morno, num copo límpido e cristalino… como já sonho o teu corpo...

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