Vou passar as minhas lânguidas mãos pelo teu corpo, como
sinal de um desejo confesso, paixão súbita e pura, fruto dos desígnios do teu
corpo.
Ontem o teu corpo já falava assim!? Não me recordo...
Seria eu um analfabeto!? Ontem!?
Hoje, falas tão alto que calas todos os meus sonhos, todos
os meus outros desejos; a crescer tu não estas, apenas porque já cresceste o
suficiente, estás sim a amadurecer, como o bom vinho, que um dia, mais tarde,
muito mais tarde, se serve morno, num copo límpido e cristalino… como já sonho o
teu corpo...
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