Não
me peças que te beije.
Não
me peças que te abrace.
Pede-me
antes que te deixe,
antes
que a vergonha nos embarace.
O
amor nunca foi vergonha.
O
amor não é só coisa boa.
O
amor não vive de peçonha.
O
amor não é só vida doida.
O amor
também é construção.
O
amor é prédio erguido com alicerce.
O
amor é poema, rima é canção.
O
amor é mel que dos lábios verte.
Mas
o amor também é nada,
É
algo sem qualquer definição.
Amor
é equação complicada,
Que
não cabe neste poema, rima ou canção.
Olá João Ramos,
ResponderEliminarAo invés de “Amor e nada” não será a vida condenada por um “Amor ou nada”? Cristina Aguilera perscruta: “what do you do when you know something's bad for you and you still can't let go?” Eu também já fui naive tal como seu poema…
Beijo BR