quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Processo criativo Do amor!



Na verdade, parece-me que mais nada sei escrever,

a não ser, sobre estas coisas, mais ou menos nobres, Do amor!

Por vezes, ao meu leitor, parece-lhe que apenas e só sei sofrer,

sentir, por bem-querer, no coração, uma enorme e carpideira dor de amor!



Processo: desenho no papel a nossa história - Parece que ontem e hoje,

neste tempo, levado ao extremo do infinitesimal, só penso em ti!

E prossigo! - Meu amor! Não te quero, nem posso, apenas olhar ao longe,

és tudo, mas tudo, o que eu, enquanto Petrarca, quero para mim, aqui!



E deixo a caneta fluir - Tu, “ó Esperança Minha”, preenches meu coração,

Serás fel? Afrodite! Adjectivo-te, contudo, na verdade, não te sei qualificar!

Acredito que tu (para o poema terminar), com desdém me olhas e dizes não!

Contudo, lá no fundo da tua alma! Sei que há uma não Afrodite, mulher simples, que me quer AMAR!

7 comentários:

  1. claro, meu amigo,que haverá algures uma Afrodite, que te amará, porque tu és um ser especial, és um poeta de alma , um coração que ama o seu amor e sofre por ele ,haverá algo mais belo do que falar de Amor? Adoro ler sobre amor ,amor sofrido amor sentido, amor contido! jinhos
    MINô

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  2. Meu caro João, Tenho para mim que amor é a última e derradeira esperança da humanidade. Espero, seja em que circunstancias for, a coragem te não abandone!
    Abraço!

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  3. Fernanda Cardoso
    João, linda mensagem de amor, e lindo o poema!!! "TU,"O ESPERANÇA MINHA", preenches meu coração,.......deixa entrar esse amor e vive-o como se fosse a primeira vez João!!!!
    Viver sem amar é como um barco a deriva no mar..
    Gostei muito, Parabéns!

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  4. Olá João Ramos,

    Sempre a revelar as suas habilidades criativas, desta vez, na criação do próprio processo criativo. Do amor! O que não deixa de ser interessante (atendendo aos factos)!

    É consensual e gratificante, perceber que todos temos capacidade criativa e que devemos ousar e agir de forma inovadora. Porém, nem sempre conseguido e desenvolvido por muitos. Felizmente e, contrariamente, à maioria, foi o que, o João, nos trouxe aqui. Protagonista da sua própria história, envolve-se no sentir do problema – sofrer por amor (ainda que ficticiamente?!) - e traça um modelo teórico e mental de um processo de querer e de esperança no amor. Pena que súbito insight da solução seja um Não! Inteligente a "mulher simples" [risos].

    “Contudo, lá no fundo da tua alma! Sei que há uma não Afrodite, mulher simples, que me quer AMAR!” - esta é a frase sublimar, que consolida o status quo, bem ao estilo "1% de inspiração e 99% de transpiração", que não é mais do que a conversão da ideia mental em ideia prática, ainda que a prática se revele pura ilusão neste processo de criação. Do Amor!

    Muito bom! Parabéns.
    Ósculos e amplexos, BR

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  5. "Mais ou menos nobres, Do amor"
    Totalmente
    Ilustre, distinto...
    Completo de sabor,
    Uma história em desenho
    Um querer...
    Num doce engenho,
    Um saber esperar
    Por quem te quer amar!

    AMEI!!! Parabéns!!!!

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