Um dia vi uma
estrela cadente,
e logo me pôs
a pensar um desejo,
depois de o
pedir, sorri de contente,
pois o meu “pedir”,
era de ti, um beijo.
E certo que o
desejo seria meu,
para tua
casa, lá caminhei!
Mas que azar,
vejam o que aconteceu,
em casa, àquela
hora, não estava ninguém
A minha
cabeça pôs-se logo a pensar,
num grande e
belo estratagema.
Assim que tu
chegasse, ia-te apanhar,
Pois beijar-te
era o meu único lema.
Se bem o
pensei, melhor o fiz,
mas a coisa
correu para o mal,
deste-me um
valente murro no nariz
e fui passar
a noite ao hospital.
Afinal o que
caia na noite de então,
não era uma estrela
cadente…
era sim, um
balão de S. João,
que se
queimara num de repente….
Então decidi
esperar pelo S. António,
e não me pôs
as estrelas mais a ver.
Por fim, anos
passado, contraímos matrimónio,
para os dois
e o nosso amor viver.
João Ramos
Sem comentários:
Enviar um comentário