O
Teu Corpo!
O Meu
Corpo!
Os
nossos corpos! Livres, soltos e nus, em êxtase, sem qualquer limite, sem
qualquer pudor...com amor.
Afasta-te...sobe
e desce sobre mim, faz do meu corpo a forma e o molde perfeito para encaixar e
se fundir o teu! Um molde único, onde pequenos, mas brilhantes orgasmos, são as
pequenas e raras (mas valiosas), dádivas desses arrebatadores momentos
Sobe
e desce, sim, nesse ritmo inconstante, entra e sai, leva-me nessa viagem ao
fundo do teu útero, ao fundo do teu ser, onde os meus e teus fluidos se tornam
num só, um néctar espesso, mais espesso e doce que o mel!
Explodir,
gritar, sair de mim, cerrar os olhos, olhar-te nos olhos, respirar ofegante por
sobre o teu corpo…
Beijar
os teus lábios, languidamente morder o teu pescoço, brincar com a ponta húmida
da minha língua por sobre os teus mamilos, vê-los retesar, crescer de dor e de
prazer...um chamamento….
Parar,
olhar e ver secar, sobre o teu corpo, essas pequenas pinceladas de saliva que
tornam, ora opaco, ora brilhante, “monumentum” teu corpo.
Desço,
e entro no teu sagrado templo, ajoelho-me (a ocasião é solene), contudo, é de
forma profana, que roço as costas da minha língua nas paredes da tua vagina,
que agora, depois do meu assalto, é tão tua quanto minha.
O
seu sabor, simultaneamente doce e amargo, levam-me a crer que não há, no mundo,
outra gustação assim, o teu sabor, o teu gosto, és tu...
Por
fim, elevo-me no teu corpo, agarro-me ternamente aos teus peitos, como se os
fosse tomar nas minhas mãos, para todo o sempre.
Com
uma estocada firme, vigorosa, segura e decidida, penetro o teu mais intimo refúgio
“corporeu”,
essa estrada sinuosamente molhada, fruto dessa tua tempestade e febre interior
que me queima também. Conduzo ofegante, um pouco embaciado pelo prazer, apenas
distingo o brilho dos teus olhos que aumenta a cada instante.
Por
fim, em simultâneo, um arrepio percorre-nos o corpo, um choque eléctrico, o
grego clímax, a “petite mort” que nos deixa tensos, e a gritar, de unhas
cravadas nas nossas carnes.
Em uníssono,
tentamos, como náufragos, morder o próprio ar!
Por fim,
desfalecemos sobre o lençol mais que molhado, mais que encharcado, completamente
ensopado de amor e do fruto desse amor, convictos de que ganhámos uma batalha,
mas não a Guerra!
Assim,
teremo-nos de amar mais e sempre ....
Muito bom amigo…
ResponderEliminarBelo e apaixonado momento de inspiração!!!!
Aquele abraço
Lindo texto.
ResponderEliminargostei do seu conto, bem estruturado
ResponderEliminarabraço
Carlos Val