Quero
afagar o teu pranto,
mas quero também o teu cheiro de Severa Mulher
Melodia!
Quero
ainda, sofregamente, sorver o encanto do teu canto,
todas as próximas milenares noites, e mais um dia…
Quero
ver-te muito transparente,
a tua nudez interior, ver como são os teus,
sentidos, pensamentos e desejos!
Quero ter por ti, um manifesto amor “doente”,
e doente ficar, se não tiver teus lânguidos beijos!
Quero
ser a tua acolhida mimada flor,
e não, nunca por nunca, uma flor qualquer!
Ou então, simplesmente quero o teu amor,
que sejas, de forma sublime e tão simplesmente,
MINHA MULHER!
Quero,
acima de tudo, que sejas como já és,
que sejas alfa (α)
e ómega (Ω), principio e fim!
E então, beijar-te-ei determinado e rendido, da
cabeça aos pés.
É isso apenas que quero de ti, desde sempre e para sempre, para mim!
Olá João Ramos,
ResponderEliminarUm belo poema. Parabéns.
Não se maltrata o coração para não magoar quem não merece! Fala-se de um amor divino ainda que se invoque os seus demónios: amor doença; amor dor…
Destaco a parte que diz: “que sejas alfa (α) e ómega (Ω), principio e fim!” para dizer o quando estas palavras têm sentido em nossas vidas, pelo menos, na minha tem – muito! Eternidade. Soberania. Retracta um amor divino, incondicional, irreversível, omnipresente, insubstituível e universal. É Deus sem igreja e, como tal, esse amor, é governante soberano e eterno sobre todas as coisas. Sua eternidade e soberania encontram-se descritas nas profecias em Apocalypsis Iesu Christi: {1:8} “Ego sum α, et ω, principium, et finis, dicit Dominus Deus: qui est, et qui erat, et qui venturus est, omnipotens.”
E, eu “QUERO…”, anseio, pelo dia em que assinará o seu nome na contracapa de um livro; pelo dia em que subirá ao palco e almejará o sonho e, antes ainda, pelo dia em que se aperceba que nunca mais vai ganhar anos de volta. Força e coragem para o caminho!
Ósculos e amplexos, BR