Canta-me, melancólica e melodiosamente de amor, uma canção,
enquanto descanso, descansado, no teu maternal regaço.
Aperta com força (paradoxo) a tua delicada mão na minha mão,
para que eu não me perca nem me desoriente no tempo e no espaço.
Beija-me! Beija-me como se beijam os amantes de verdade, com amor, com emoção!
Abraça-me! Abraça-me num abraço protetor, assim… apertado, daqueles que
me livram dos maus pensamentos e me aliviam, desta luta, o cansaço.
Olha-me bem fundo nos olhos! Perscruta-me até às raízes da minha alma!
Olha, com olhos de ver todas as artérias apaixonadas deste meu, já teu coração!
Sussurra-me ao ouvido: - Meu amor, o nosso amor é amor-amor, não um
devaneio, ou um erro crasso!
É nesse teu acolhedor colo que recebo, de ti, um beijo, e sinto em mim,
uma interior, de amor, “qb” e “Al dente”, sensorial explosão.
Mais do que nunca, sei, naquele momento, que sem ti, a minha vida fora um
vazio, e que doravante, sem ti não quero viver. Sem ti, meu amor, já não
passo.
Quero um amor de certezas, que não caprichoso e diletante, tão pouco
breve, fugaz ou passageiro, quero amor-amor, não amor- ilusão,
Porque qualquer amor, não amor-amor, está, com sucesso, destinado ao retumbante
e doloroso fracasso.
Meu amor-amor, é tarde, deixa-me recolher novamente ao teu colo, lugar santo
de abrigo e proteção.
Esse lugar aconchegante, bastião de força olímpico, mas ao alcance de um
simples e honesto abraço,
No conforto do teu seio, o sono começa o seu resgaste… sinto-me a ir…
para o mundo dos sonhos… - Que alívio. Penso eu, que afetuosa sensação.
E adormecemos, seguros um do outro, deste amor há muito aguardado, que
por fim, tem o seu “Happy End” um muito Hollywood, não Las Vegas, enlaço.
No teu regaço me embalo...
ResponderEliminarE nesta melodiosa canção, afasto o teu abraço, e dentro
do meu peito, alivia a percussão.
Sons melodiosos de paixão, que me afastam de ti ao sabor do vento...
Entrelaço os dedos nas tuas mãos, e no teu regaço, repasso a tal canção...