terça-feira, 6 de abril de 2021

Escrevo como quem escreve

Escrevo como quem escreve na areia à beira mar, com a esperança de que as palavras na areia escritas,
uma qualquer onda, vinda de súbito,  as possa apagar.

Escrevo como quem escreve nas estrelas do firmamento, com a esperança de que as palavras   nas estrelas escritas, um qualquer astronauta, desligue o constelar quadro da luz, e as possa apagar.

Escrevo como quem escreve em uma e outra folha de papel, com a esperança de que as palavras escritas nas escassas folhas e que deram à luz um Livro, um qualquer “Homem Mau”, numa fogueira, no meio de uma purga literária, as possa queimar, e assim, para sempre as apagar.

Escrevo, por fim, na tua “alma’coração”, com a esperança de que as palavras escritas nesse sacrossanto lugar, nenhuma onda de nenhum mar, nenhum astronauta, nem nenhum “homem Mau”, as possa, jamais e em tempo algum apagar.

Amo-te

 

2 comentários:

  1. Escrever o Amor. Papel caneta...
    O Amor.
    Palavra estrelar, mar fogoso...
    Sacrossanto lugar de esperança!

    ResponderEliminar