Ou tudo, ou nada! Assim te quero Ó AMOR!
Sim, não te quero ou desejo em suaves “prestações”, “grão a grão” ou aos pedaços.
Sim! Quero-te por inteiro! É muito? Dizes tu, Ó AMOR? Pode ser que seja,
mas disso não tenho nem receio, nem temor.
Quero-me inundado de amor, Ó AMOR. Quero-me perdidamente perdido em mui doces
e molhados beijos, e em intermináveis fortes abraços.
Ou tudo, ou nada! Assim te sinto Ó AMOR!
Sabes!? Ao teu lado, a soma de todos os momentos, mesmo bem somados, me
parecem efémeros, escassos,
todo o meu eu quer sempre mais e mais, e com mais gana e desejo de ti… ai
amor… Ó AMOR, és a fogueira que que arde, sem mácula, no meu peito e me enche de
força e vigor.
Faz de mim o teu primeiro e único AMANTE, Ó AMOR, meu lindo amor! Que
sejamos um só, na alegria e na tristeza, nas saboridas vitórias ou nos
devastadores fracassos!
Ou tudo, ou nada! Assim te quero e sinto, Ó AMOR, meu lindo amor.
Tu, amor, Ó AMOR, moras nas formosas formas de uma mulher que amo, e de
quem anseio eu escutar, em breve, em direção a mim, os seus passos.
Viver-te a ti, Ó AMOR, é vivê-la a ela, vós coexistis, e nessa união,
vejo um amor de rara mas singela beleza, e um tão singular e humilde esplendor.
Ou tudo, ou nada! Ó AMOR, porque se não for para ser um amor completo,
rejeito os despojos titubeantes de um simples “gostar”, qua soam a momentos de
não amor, Ó AMOR, mas sim a pobres e miméticos atos entre dois seres, que se
condenam a longos fracassos.
João Ramos
17/12/2020
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