Lábios grossos
lascivos, mas não proibidos… insistem em roçar o teu perfeito lóbulo auricular,
e assim,
perto de ti, vejo claramente, no sombrio salão, que já não sou nem estou
perdido!
E tu? Tu
tremes, gemes e respiras ofegante! O meu rosto toca o teu, e sinto o mútuo arrepiar…
Um sussurro ousado, palavras insonoras, e um olhar não
inocente para o decote por ti vestido.
Dedos discretos, mas libidos, tateiam a tua nuca,
provocam-te, quero-te na cama, não num altar.
Olham-nos, mas para nós, estão cristalizados, só eu e
tu, num momento público erótico desmedido,
deslizo a mão pelas tuas costas, provoco-te,
contorces-te… é a arfante e doce tesão a chegar…
Um sussurro descarado, beijo molhado no pescoço dado,
um eu e tu que se “encontram perdidos”.
Em esforço, manténs a postura, cruzas as pernas,
tentativas vãs de travar o que está para chegar!
Discreta, colocas as mãos sobre o teu colo, o teu
cotovelo, anuente, roça em mim: - ”Erectus initio ”.
Por fim o prazer, teu e meu, nosso (Senhor livrai-nos de todo o mal)! Senti a tua controlada convulsão, vi as pernas já juntas, ainda mais a apertar… os mamilos a espetar, o teu cheiro bom de luxúria, a carnalidade… o teu arrepiar, um aiii… quase impercetível, apenas para mim audível, por fim, o teu corpo relaxa… orgasmo público consumido… e eu que só me levantei da minha mesa e passei pela tua para te cumprimentar…
Por fim o prazer, teu e meu, nosso (Senhor livrai-nos de todo o mal)! Senti a tua controlada convulsão, vi as pernas já juntas, ainda mais a apertar… os mamilos a espetar, o teu cheiro bom de luxúria, a carnalidade… o teu arrepiar, um aiii… quase impercetível, apenas para mim audível, por fim, o teu corpo relaxa… orgasmo público consumido… e eu que só me levantei da minha mesa e passei pela tua para te cumprimentar…
Sem comentários:
Enviar um comentário