domingo, 27 de dezembro de 2015

… as estátuas também amam?

Não são as minhas nem as tuas lágrimas que importam, mas sim, a razão das mesmas brotarem em nós, de nós e por nós, incessantemente, dos nossos olhos…
...mas como que congeladas, paradas…

… lágrimas estas que jorram em jeito de monção, e se quedam, ora turvadas, ora cintilantes, no beirado dos nossos lábios … tudo, num misto de euforia, de  alegria pura, mas também dura, de uma realidade sentida e vivida… com enorme dor, talhada… cinzelada com comoção!

Estamos firmemente agarrados, amarrados, colados um ao outro… num hercúleo, do Olimpo, abraço … num desejado nó que não se desfaz.

Tão próximos estamos, que sendo dois, apenas sentimos um, e apenas um coração a bater…  pum pum… dois em um… pum pum… dois em um… e duas palavras ecoam nas nossas cabeças… verde esperança…  pum pum… verde esperança… pum pum… verde esperança…

… e porque quem espera, se umas vezes desespera, por vezes também alcança… pum pum… verde esperança…
...tem dias, contudo, que este bater, também magoa, também rasga e cansa…

… tentando não desfazer o beirado dos nossos lábios, que se encontra  transformado em Pia Sagrada de água salgada, de soslaio… olhamo-nos… o abraço continua firme, e o nó, de ontem para hoje apertara mais.

Creio que se dele nos quisermos desprender… (do nó) mas não o queremos fazer, assim nascemos, assim haveremos de morrer… mais ele nos vai prender...

… sem pensar, pensamos que não escolhemos este amor!  Sim, de facto não escolhemos assim um amor eterno, colado calado, que veio do nada, como que um amor “sem eira nem beira”…

PAUSA!

… fim urgente de pensamento e citação… quietos...ambos!

… subitamente, mas não inesperadamente, depois de um ranger de porta, de um abrir vigoroso de umas portadas, entra uma luz ofuscante, revela-se a nossa nudez…

…. olha-nos um homem! O tal homem! O mesmo homenzinho de sempre! De todas as manhãs.
Traja de avental, carrega maço e escopro na mão, e olha-nos, com ar de parvo génio, como se fosse a primeira vez…

… adormecemos então para a fantasia, e acordamos para a realidade, não somos mais que duas figuras numa só estátua, que supostamente representa o amor… eu e tu, duas figuras numa só, talhadas num pedaço monolítica de mármore, carregada de uma qualquer pedreira…

… frias por dentro e por fora… (penso)…sim? Não? Não sei, enquanto ajeito o avental, mas pergunto-me, enquanto pai, criador e escultor: - será que as estátuas também amam?
Não encontro resposta… eu sinto… e elas? Não sei, e é essa a minha dor!



domingo, 30 de agosto de 2015

THE PERFECT TRIBUTE - 2015

 

The perfect tribute, with the perfect Requim song, when a  part of us "die", and the music is not a sign of sadness, but a sign of peace, a deep and personal peace.

A peace that leaves us with a cleaner soul, and with the ability, to see around us, in a clear way, the world and the people. A quiet soul, where the fog disappeared. A heart more detoxified, which senses, even with eyes closed, see where evil is, and where is goodness, where is the true love and friendship,  where is evil, disguised as an angel protector and friend… but evil...
Today, I can be more light than darkness!
Today, I can be more forgiving than revenge!
Blessed is who dive deep into chaos, but has emerged, perhaps, with many injured, some almost deadly, others, only deep, and others, only bruises, and, he, the hunter, can only and only heal, the  different wounds, with self-forgiveness and some self-pity ...
"Lazarus was dead, and Christ gave him life. A parable? Maybe ... but how many of us, being alive, are we, in fact, living a dead life? A non life?

I am a hunter! Hunting mine inner peace!

A hunter who forgive, but not forget!
A hunter who seems to see nothing, but takes notes, in detail, about everything!
A hunter who protects his best friend and worst enemy at same time… himself!
A hunter who is not distracted, and protects, discreetly, a rare species, called FRIENDS, which are so few!
Have one (friend), just one, it's like having, inside her jacket pocket, a whole universe, and all the stars, sparkling near the heart and soul. Her heart and soul, all hunters have one, like rest of the peolple, but unlike of the other, just cause is a hunter, a hunter of inner peace, hope... an ultimate dreamer!
I am a hunter! semper fidelis!
And this is my perfect tribute to my person, and to the people who loves me, and care about me...
A needle in the brain, looking for hope, not for himself, but for others, it was his small contribution, always in secret and alone, because a hunter, a real hunter, thereby hunting, and meets its goal, in peace and quietly ...

Thanks God, i'm a Hunter, the kind of hunter I'd like to be, and I am, thank you ...

FRIEND, I've never walked away from you, i'm aleays near, for now, i'm Hunting around! In Peace!
João Ramos - Agosto de 2015


PS: One of the sweetest and most beautiful music ever. A soundtrack of one of the best movies ever, which tells us about joy, friendship, pain, love, personal trauma and war trauma.
That tells us of those who were healthy in body and mind, those who were imprisoned in a crippled body, and those who lost their reason, mental alienated, trying to survive day to day, until the last day ...
A film which speaks to the heart and tells us that after the "storm, comes the good time," and that life goes on, and on, and on ...

(The Deer Hunter, in Portuguese "O Caçador")

PS 2: Forgive  the mistakes, my brain feels and, think and reflect, but is clumsy, served me the support of one of my princes, in this case, João Filipe, all of him, heart and soul !

Thank you my son, for helping me to rewrite and carry the message!


sexta-feira, 26 de junho de 2015

E quando temos apenas amor?


E quando temos apenas amor? Ou não!

E quando abrimos as mãos? E encontramos em conjunto, razão, alma e coração!

Como se fossem um só… o que, na realidade, se tu e eu pensarmos bem, até são…

Uma espécie de Santíssima Trindade, que faz rodar o carrossel mas inebriante de todos… o carrossel dos sentimentos, dos gemidos, dos murmúrios bons e maus, ou apenas lamentos… e que tanto nos eleva o ego, como causa dor profunda e enjoo! Mas tudo, bom ou mau, passa, são momentos!

Vinde!

…meninos e meninas, senhores e senhoras, bem-vindos a bordo deste círculo vicioso…cai e levanta, e de novo no chão… cai e levanta, e de novo no chão … redundância até mais não…

Defeito? Quiçá?                                                                                                                  

Que se arranje um culpado desde “adesso”, “maintenant”, “porra” pá, para agora…neste momento… para já!

Ela não pode morrer solteira, a culpa, embora nesta vida de “vaudeville” sentimental, plena de “rendez vous” de “amour”, nada pareça o que é… onde nada e tudo é mentira, onde nada e tudo é verdade! Onde acreditar nele, no amor, e que este possa ser uma questão de crença humana, ou de uma devota e religiosa fé!

 - Talvez uma roda dentada fundida, mal gerada, imperfeita (diz o contramestre do carrossel) com falhas aqui e ali, a roda magoada, em si e por si… ela própria já farta de ser roda dentada fundida, mal gerada, num momento mal-amada, no seguinte odiada, e mesmo sendo de aço… fica uma marca, na roda, uma e outra ferida… roda carrossel do sentimento… roda e gira… tu que tanto dás à razão, alma e coração morte, como lhes dás vida!

… embora, para nós… amar nunca foi nem coisa nem causa perdida…

Uma mistura de amor, e de outros sentimentos que não se explicam, apenas se sentem, e sente-se por que é amor, e só porque sim, não devia, mas… que se lixe… repito… é amor… enfim…

(silêncio! Chiu! Um diferente, contudo teu, respirar)

… por fim acordas do teu sono, levantas-te, nem reparas em mim, eu, como que em pecado, olho o teu corpo, solenemente vestido de uma enorme, em organza, diga-se, nudez!

Miro a tua em silhueta em contraluz, que se espreguiça… e eu, parvo como sou, deixo-me adormecer, para  filosofar, quando deveria ter tomado o teu corpo de costa a costa, entrar, com a proa fálica vibrantemente erguida, bem dentro e fundo do teu porto materno, e nele atracar…

Sabendo que nada é eterno… mas não será por isso que iremos deixar de nos querermos… de amar… de cair e levantar e de novo no chão… cair e levantar, e de novo no chão … redundâncias do carrossel dos sentimentos até mais não!

  26.06.2015
04H46

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Amar-te! Querer-te! Ter-te!



Amar-te! Palavra forte e por mim sentida!
Amar-te! Palavra por mim mil vezes, em ensurdecedor silêncio gritada!
Amar-te! Palavra que ao sentir por ti, meu anjo, é amor, é vida!
Amar-te! Palavra que te repito incessantemente, de forma intensa e deliberada!

Querer-te! Desejo confesso que já não consigo em mim conter! 
Querer-te! Não no sentido de posse, de como se de um objecto se tratasse!
Querer-te! Todos olham e perguntam… e eu respondo, pois não consigo mais esconder!
Querer-te! E sem ser por magia, que os teus delicados braços, em ternura, me enlaçassem!

Ter-te! Mas não te dar como um amor eterno e perpetuamente adquirido!
Ter-te! E Viver o nosso amor, centrados nesse mundo, a que chamamos de “Bola de sabão”!
Ter-te! Mas num diário renovar de votos de amor. Não te magoar, nem por ti ser ferido!
Ter-te! Sabendo que o amor é um sentimento vulnerável, e que pode acabar como começa, em grande, com alegria ou dor, em silêncio ou num choro que soa a troar de canhão!

Amar-te, querer-te e ter-te, porque todos sonhamos com aquele grande amor!
Um amor como lemos nos romances, como vemos nos filmes, que nos humedecem o olhar e embargam a voz!
Um amor para a vida, sinónimo de protecção e aconchego, de ternura pura, e no peito, um terno eterno calor!
Um amor daqueles pelo qual vale a pena viver e morrer, em que se vive mais e melhor, longe de tudo e de todos, na nossa “bola de sabão”, eu e tu…enfim… a sós!

sábado, 13 de junho de 2015

…aqui jaz o AMOR, e a sua meretriz D.ª Dolorosa paixão…



Só queria perceber o porquê? Diz-me apenas uma, uma só razão de te (des) comportares assim? Dessa forma tão fria e distante…?

Será que padeces de alguma doença? Ou és apenas isso, um pequeno ser altivo e arrogante?

…eufórica, histérica e petulante,  “abençoada” por anjos caídos em desgraça, de uma maldade eterna, infinita (e não me perdoes a redundância), o rosto de uma iniquidade sem fim?

Porque me brindas tu, de quando em vez, que penso eu serem momentos de rara lucidez, com palavras doces? E até, pasme-se, com um quase extasiado: - meu amor, meu anjo… meu tudo…! E o tiras, de forma aberrante, no instante seguinte?

Não sabes que “quem dá e tira ao inferno vai parar”?

Mas espera… fez-se luz… e eu pressinto, é mesmo para lá que queres ir, é lá, no caos, onde queres viver, onde queres morar e estar… o inferno… para ti, viperina peçonhenta, o teu “lar doce lar”!

Roubas-me toda a alegria de estar vivo, ou vivo estando, a alegria de viver, matas-me a esperança! Sabes ser, subtilmente e em simultâneo, vil, e um encoberto espelho de rancor…
… e quando te olho, “bestia dalle sette teste”, apenas vejo, cego pela tua magia, uma forma de mulher angélica, que me leva a pensar: - É ela! É esta! É a tal!

Assim, Ilusoriamente, por tempo determinado, sou coroado de uma pretensa e iludente afeição, quando na realidade sou apenas um indigente com alma e com fome de afecto, um faminto pedinte dessa coisa a quem gente mais ou menos sábia, chama de amor!
Mas é assim que tu sobrevives, uma pinga amor, uma besta cruel a causar aqui e além, em nome de um nobre sentimento, tanta e tanta dor!

… que me deixa perdido, sem luz, sem caminho, sem força nas pernas e sem reacção, numa espiral de desespero, a desejar morrer e a desejar que o amor morra tal como eu, ao cimo de toda a terra, de uma morte fulminante… directamente para os braços de Morfeu!

...mordo os lábios incessantemente, e penso que com a morte definitiva do amor, também terminava a praga da dor de amor que se chama de paixão… que ambas, bem mortas, pútridas e fétidas, se aqueçam bem juntas no mesmo velório e caixão, e na campa rasa, os dizeres: aqui jaz o AMOR, que faz de nós ora felizes, ora parvos, e a sua meretriz D.ª Dolorosa paixão…

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O teu mar… “Mar de Maria!


O teu mar, “Mar de Maria”, é todo um corpo de ondas difusas, docemente e alegremente confusas…

… consoante o vento, as fases da lua, assim também são, envolventes, as tuas marés…

… és mar, “Mar de Maria”, mulher de cima abaixo, feminina quanto baste, por inteiro, da cabeça ao pés…

… ondulação de beijos, num corpo mar sonoramente brilhante, que irradia, qual farol que nos guia, para a perdição, uma luz carregada de mil promessas, mil toques, mil “ais”, mil desejos, em forma de um de mulher sereia… mágica e ardente, que deixam corpo e alma… deste homem, já de si fraco, inteiramente irresponsável e dependente…

São teus lábios, de sorriso largo e aberto, que formam o extenso areal onde se pratica aquele beijo bom, o tal… ósculos de amor, sem falsas modéstias, nem falsos pudores… onde tudo arde, onde tudo queima, onde tudo é isso… apenas e só isso…  amor… O AMOR!

... mas quero ir mais fundo, chegar ao teu mar… “Mar de Maria”, minha Maria mulher mar… onde quero mergulhar por tudo e por nada, por te bem-querer, desejo, tesão profunda… e até por um pouco de fé… de nele ser feliz, que nele irei encontrar o mais delicado,  e muito húmido molhado prazer, que é ter-me dentro de ti, do teu mar, “Mar de Maria”… e fechar os olhos para perdurar…esquecer-me feliz dentro de ti, sem saber se é noite ou dia, e apenas limitar-me a navegar… navegar e navegar, lento e quente, quente e devagar, como quem degusta o amor, seja para que nunca mais acabe, ou que seja para mais durar…

… navegar, navegar e  navegar, nesse intenso imenso mar, “Mar de Maria”, carregado e pejado de mil promessas, mil toques, mil “ais”, mil desejos, até ao momento sublime, em que por entre vontades assumidas, assinadas  e acordadas,  pelo som dos lânguidos gemidos, de dois doidos de amor já varridos, decidam, em êxtase, no meio da maresia… juntos, muito juntos e bem fundo, em porto seguro aportar!

João Ramos

01/05/2015

domingo, 26 de abril de 2015

Amor meu de ontem! Amiga "Mia" de hoje e sempre!

Alejandro Sanz - Amiga mia (Video Oficial)

Sabes aquela coisa de quando o amor se torna numa feliz fatalidade...? 
E de quando ele se transforma em uma dolorosa paixão...?

Sabes aquela coisa, sem tradução, que é a saudade? Ou o ditado "do morrer na praia"? Do quase ter tocado, com uma das mãos a lua, e a outra, quase, quase se ter aquecido no calor irradiado pelo sol?

Sabes aquela sensação de que o peito te vai, num momento, rebentar de amor? E no segundo seguinte, de choro intenso rebentar de dor? 

E tu pensas: amor ou dor? amor ou paixão?
Do céu à terra! Da visão clara, à maior escuridão? 

....mas sabes...amor de ontem, amiga "mia" de hoje e sempre...vale sempre a pena... porque sim raios... claro que sim...claro que vale a pena, vale sempre a pena, mesmo quando o amor se torna numa feliz fatalidade...e de quando ele se transforma em uma dolorosa paixão... porque isso prova que somos humanos...que somos gente de sentimentos, que somos corpo, alma, mas muito, muito Coração!

26/04/2015
03H38
João Ramos​

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Um METRO (mondego) sem fim à vista, mas no seu FINAL - Ou: a Nova Solução de POIARES MADURO!

"Sobre a notícia veiculada pela RTP Notícias!

Ler Notícia em:



A sério?
E ainda há administração desta coisa que já não vai ser assim, mas que ainda não se sabe como? Só que entretanto, enquanto a outra coisa não vêm, os administradores, ainda lá estão e recebem dinheiro, mas para fazer uma coisa que era para ser feita mas já não vai?

E como depois vem a outra coisa que o poiares maduro (em letra pequena) ainda não sabe ou não pode dizer, que vai ter uma administração, se morre a Metro Mondego, embora esteja morta faz tempo, mas há gente a receber ainda, vai ser nomeada uma nova equipa para a coisa que não se sabe qual é, mas com outro nome, mas que os administradores podem até vir a ser os mesmo, ou repetentes, e vão continuar a ganhar um bom dinheiro, porque como não há regime de incompatibilidade, na Metro Mondego não houve, ganham de dois lados, e depois, vamos ver se a coisa nova que vem, mas que não se sabe qual é, vai finalmente dar em alguma coisa que tenha "rodas" para andar, ou se vão "engonhar" mais uns anos.
No meio disto tudo, uma conclusão:
Os únicos que ganharam alguma coisa com a Metro Mondego, os únicos que apanharam uma boa bolei, foram os sucessivos administradores nomeados pelo governo e autarquias interessadas, até poderia e deveria colocar aqui uma lista com os nomes, mas só os nomes, porque quantos às competências para estarem nas posições onde foram colocados, poucos as tinham, ah! A não ser a competência política....

Enquanto o povo anda de autocarro, sem qualquer despeito pelo meio de transporte, os sucessivos administradores, foram os únicos que, sem sair do lugar, viajaram em 1.ª Classe, num metro que nunca existiu, e a ter existido, não tinha distinção de carruagens.
Todos eles dormem sonos tranquilos, e esfregam as mãos, com a possível hipótese de, com a coisa e solução que não se sabe ainda qual é que é, mas que haverá de vir, ganharem mais alguma coisinha.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

E OS POLÍCIAS MORTOS E ESQUECIDOS NOS ATAQUES EM PARIS?


Que bonito, a nossa Assembleia votou, por maioria, um pesar pelos jornalistas mortos no Charlie, acho bem, muito bem mesmo.

Fez-se um minuto de silêncios pelos mesmo, o que não poderia estar eu mais de acordo, no entanto, em toda a prelecção da Presidente da Assembleia, e dos que estão a dar assessoria à mesma, em nenhum momento se falaram das três vitimas policiais, em nenhum momento. REFORÇO; EM NENHUM MOMENTO FORAM CITADOS PARA ESTE VOTO DE LUTO E MINUTO DE SILÊNCIO, OS TRÊS POLÍCIAS ABATIDOS!
Qual a razão? Porque os polícias não contam? Porque os polícias contam menos? Porque eram menos?

Mas não foi só na Assembleia, na generalidade, nas ruas, nos comentários de rua, ou de comentadores oficiais, de governantes por esse mundo fora, poucos, ou quase nenhuns, se dignaram a falar, a se ENLUTAR pelos três POLÍCIAS MORTOS.
Provavelmente porque são danos menos visíveis, ou então estão lá para morrer!?
A verdade é que os três elementos, das forças de segurança, apenas a família, e os colegas, os teimam em lembrar.

Apenas se falou e "re-falou", e não condeno, mais do que a morte dos jornalistas, o atentado à Democracia, à liberdade de imprensa, e eu, volto a dizer, concordo, mas não é motivo para se esquecer, omitir, ocultar, quase que aparentemente banalizar, os elementos policiais mortos, que, cá e lá, perante armas de guerra, com as suas 9mm, Glock's ou outras, nada podem fazer!

Aqui ficam o rosto de duas das três vítimas policiais assassinadas, aliás, como era do plano de um dos assassinos, ele iria continuar a abater polícias, enquanto os dois irmão...bom não se sabe...
No fim do dia, quem resolveu a questão, foram os polícias, irmãos dos esquecidos tombados!

Apenas tenho a foto de dois!
O meu voto, por unanimidade, e certamente que de todos os meus irmão polícias portugueses, pela morte dos três elementos, e o meu/nosso minuto de silêncio!
"Em Funeral Arma"

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Resposta a Daniel Oliveira . Guru Comentador! Ou Não!


Há quem pense que sabe de tudo, tem resposta para tudo, e que sua sapiência, por via do "mediatismo", lhe confere uma áurea de guru, sobre todos, mas todos os assuntos.
O problema é quem nem tudo é tão linear meu caro Sr. Daniel Oliveira.
E da mesma forma que não devemos confundir o Islão com Islão Radical, seria bom que o dito Islão, o da Paz, começasse a ser mais pró-ativo, pois os radicais, caminham entre os não radicais, há sempre sinais, indícios que essas comunidades sentem, vêm, mas não denunciam, enfiam a cabeça na areia, como a avestruz, mas o cú que fica queimado é de todos os que morreram às mãos de fanáticos.
Eu pergunto, quantos? Sim, quantos atentados teriam sido evitados, radicais presos, casos os que professam o Islão, religião de Paz, tivessem alertado as autoridades?
Nós não confundimos Daniel, mas eles sim, confundem-me.
Dificilmente um membro se radicaliza sem que outros o notem, dificilmente um filho, irmão, primo, se radicaliza e parte para uma Jhiad, sem que a comunidade ou família note.
Cumpre à comunidade Islâmica, fazer mais do que condenar, tem de ser mais pró-activa, seja pela surdina, ou declaradamente, que é mais perigoso, denunciar.
Eu faço a minha parte, milhões fazem a sua parte, tentam conter-se e não confundir o Islão, com o outro pseudo Islão Radical dos Islamitas, mas começa a ser cada vez mais difícil.
A minha tolerância ao Islão esta em níveis negativos, desde o atentado de 11 de setembro, e a verdade é que nas ruas, dos países onde o Islamismo reina, diga-me Daniel, quem são os Radicais e apenas os seguidores pacíficos do Islão que queimam e cospem nas bandeiras do ocidente?
É natural que os líderes Islâmicos no ocidente, temendo retaliações, venham a público separar as águas e condenar, têm medo que um dia, os "mansos dos infiéis" se passem e comecem a queimar mesquitas e a matar muçulmanos seguidores do Islão e a destruir património, temem por eles.
Mas no conforto dos seus Khalifados e países, não os vejo a fazer essas acções de repúdio.
Apenas um ou outro Estado o fez, mais por diplomacia do que, provavelmente por repúdio, ou por ambos, porque eu sei que há milhões de seguidores do Islão que são gente verdadeiramente da paz, e que também sofre com os radicais.
Mas não é tão simples a questão, e o direito à revolta, assiste-nos a todos, e se um dia, os "mansos dos infiéis" se fartarem?
A paz é como castelos na areia, frágil, frágil, sempre no limiar do fim, a qualquer momento está bem e passa a nada.
Que não acabem os homens que têm a paciência de o ver ser destruído, o castelo (leia-se PAZ), e de a tentar continuar a construir, mesmo sabendo que o estão a construir em zonas que sabem que são arenosas, e ele, o castelo, o castelo da PAZ, irá novamente desmoronar-se.
No dia em que esses homens perderem a crença, estamos arruinados.
Eu Sou Charlie, mas também sou pelos meus dois Irmão Polícias que foram, também eles, brutalmente assassinados!

Por isso eu eu também grito bem alto:

JE SUIS POLICE

João Ramos