quarta-feira, 10 de setembro de 2014

(S) EM NADA!


Sinto-me vazio… despido… assim é, tanto por dentro, na alma, como por fora, na pele, animal ferido, acabado, perdido.

Sinto-me em morte, homem fraco, não forte… cão raivoso, contudo, animal findo, bússola sem norte, com um destino de merda, tão mal, que nem ela me quer… a Morte…

O “EU” sem rumo, sem fado (coisa que todo o VENTRE AO LÉU) tem!

O “EU” sem sorte… mesmo vivo, em vazio sentido, é uma vida não vivida, logo, mentira; sou tão mediocridade, mas tão, que de mim, até se repugna a figura que carrega a foice… a morte!

Sinto-me fraco, enfadado, uma sílaba não contada, uma estrela (de) cadente por ninguém vista, palavra saltada ignorada, e se não te lêem, não tens nome, se não tens nome não existes… mesmo que, prioristicamente, até sejas uma realidade, mas que por ninguém és pronunciada… que porra! Como é possível ser-se o nada do nada? Não pode! Creio eu! Pois ser o nada do nada… já é ser-se qualquer coisa…

Quanto mais penso, ou penso que penso, mais perdido, aflito, em sobressalto embruxado de alma desmaiada, de um (não) coração constrito, para dentro de um “Eu” que parece que não existe…. eu grito! Grito! Grito! GRIto! GRITo e GRITO, e não (me) ouço nada, em nada! Mas acredito que grito, porque ao ser o nada do nada, “raios me partam” se não existindo, eu de facto EXISTO!

3 comentários:

  1. Existe claro que sim..
    A meu ver este texto que escreveu parece conter muita tristeza, sofrimento e angústia.....

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  2. Existe claro que sim....
    A meu ver este texto que escreveu parece conter muita tristeza, angústia, desespero....

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  3. GOSTEI.... SUBJECTIVO MAS UM "EU" PARABENS!

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