Sinto-me
vazio… despido… assim é, tanto por dentro, na alma, como por fora, na pele,
animal ferido, acabado, perdido.
Sinto-me
em morte, homem fraco, não forte… cão raivoso, contudo, animal findo, bússola
sem norte, com um destino de merda, tão mal, que nem ela me quer… a Morte…
O “EU”
sem rumo, sem fado (coisa que todo o VENTRE AO LÉU) tem!
O “EU”
sem sorte… mesmo vivo, em vazio sentido, é uma vida não vivida, logo, mentira; sou
tão mediocridade, mas tão, que de mim, até se repugna a figura que carrega a
foice… a morte!
Sinto-me
fraco, enfadado, uma sílaba não contada, uma estrela (de) cadente por ninguém
vista, palavra saltada ignorada, e se não te lêem, não tens nome, se não tens
nome não existes… mesmo que, prioristicamente, até sejas uma realidade, mas que
por ninguém és pronunciada… que porra! Como é possível ser-se o nada do nada?
Não pode! Creio eu! Pois ser o nada do nada… já é ser-se qualquer coisa…
Quanto
mais penso, ou penso que penso, mais perdido, aflito, em sobressalto embruxado
de alma desmaiada, de um (não) coração constrito, para dentro de um “Eu” que
parece que não existe…. eu grito! Grito! Grito! GRIto! GRITo e GRITO, e não
(me) ouço nada, em nada! Mas acredito que grito, porque ao ser o nada do nada, “raios
me partam” se não existindo, eu de facto EXISTO!
Existe claro que sim..
ResponderEliminarA meu ver este texto que escreveu parece conter muita tristeza, sofrimento e angústia.....
Existe claro que sim....
ResponderEliminarA meu ver este texto que escreveu parece conter muita tristeza, angústia, desespero....
GOSTEI.... SUBJECTIVO MAS UM "EU" PARABENS!
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