Olho-te e vejo-te nua… minha branca alva folha flor de
papel,
não me saem as palavras… nem qualquer traço, por mais naïf que seja, de
escrita!
Levanto-me trôpego, incomodado… caio em sono de desilusão,
no (des)conforto do meu docel…
… a musa que havia em mim morreu, fenece, jaz nua e crua, e
o meu coração? Esse chora…grita!
Amanhã, quem sabe, tentarei novamente, deliro eu, nesta ou
em outra branca alva folha flor de papel,
quiçá, vomitar de dentro de mim o bom e o mau, em agonia,
toda a dor e desconforto que me agita!
O que for será, não escreverei uma e outra vez, venha com o
sabor que vier, de acre doçura, ou doce fel!
>O que só acontecerá
casos sejas tu, musa minha, fénix renascida, que me devolva a vontade e o dom
da escrita!
… mesmo para um não poeta, nada mais triste do que a “sencilla“
falta de inspiração!
Sem comentários:
Enviar um comentário