domingo, 26 de maio de 2013

…minha branca alva folha flor de papel!




Olho-te e vejo-te nua… minha branca alva folha flor de papel,
não me saem as palavras…  nem qualquer traço, por mais naïf que seja, de escrita!
Levanto-me trôpego, incomodado… caio em sono de desilusão, no (des)conforto do meu docel…
… a musa que havia em mim morreu, fenece, jaz nua e crua, e o meu coração? Esse chora…grita!

Amanhã, quem sabe, tentarei novamente, deliro eu, nesta ou em outra branca alva folha flor de papel,
quiçá, vomitar de dentro de mim o bom e o mau, em agonia, toda a dor e desconforto que me agita!
O que for será, não escreverei uma e outra vez, venha com o sabor que vier, de acre doçura, ou doce fel!
>O  que só acontecerá casos sejas tu, musa minha, fénix renascida, que me devolva a vontade e o dom da escrita!

… mesmo para um não poeta, nada mais triste do que a “sencilla“ falta de inspiração!

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