Eu sem ti!
Cruzo-me no
teu olhar, mas não me perco, esse não é o caminho que quero, o de perder-me!
Uma e outra
vez, ao cruzar-me no teu olhar, tenho o ímpeto de ir até ti, mas freio-me, não
vacilo, puxo o arnês!
Sei que és
como o canto da sereia, estás e não estás, mas eu, sem ti, é na alma, ter-me…
… e porque
sim, só me resta gritar, em (desas)sossego, aos céus, que te amo…Amo! Amo! Uma
e outra vez!
Cruzo-me no
teu olhar! Mas será que não me perco? Esse não é o caminho que quero? O não perder-me?
Contudo, ter-te
infinitamente nos meus braços, não será essa a minha predicada perdição? Assim é? Tal
como escrevo, e tal como tu lês?
És a mácula
que procuro? Ou ainda busco, longe de ti, pecado, a redenção? Quero entender-me,
valer-me…
…mas não
encontro resposta ou caminho…e tu? Com quem cruzo o meu olhar, mulher que amo…tu
vês? Vês?
Que caminho
de (in) felicidade me resta trilhar?
Qual a minha
eterna punição?
Cruzar o meu
olhar com o teu mil vezes, e não te puder ter nem amar?
… o Filósofo, cético, grita: - Eis um PROBLEMA...
pois NÃO tem SOLUÇÃO!
pois NÃO tem SOLUÇÃO!
Muito bonito
ResponderEliminarUau! ;) Parabéns pelo seu dom.
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