segunda-feira, 27 de maio de 2013

Eu sem ti!






Eu sem ti!

Cruzo-me no teu olhar, mas não me perco, esse não é o caminho que quero, o de perder-me!

Uma e outra vez, ao cruzar-me no teu olhar, tenho o ímpeto de ir até ti, mas freio-me, não vacilo, puxo o arnês!

Sei que és como o canto da sereia, estás e não estás, mas eu, sem ti, é na alma, ter-me…

… e porque sim, só me resta gritar, em (desas)sossego, aos céus, que te amo…Amo! Amo! Uma e outra vez!


Cruzo-me no teu olhar! Mas será que não me perco? Esse não é o caminho que quero? O não perder-me?

Contudo, ter-te infinitamente nos meus braços, não será essa a minha predicada perdição? Assim é? Tal como escrevo, e tal como tu lês?

És a mácula que procuro? Ou ainda busco, longe de ti, pecado, a redenção? Quero entender-me, valer-me…

…mas não encontro resposta ou caminho…e tu? Com quem cruzo o meu olhar, mulher que amo…tu vês? Vês?


Que caminho de (in) felicidade me resta trilhar?
Qual a minha eterna punição?
Cruzar o meu olhar com o teu mil vezes, e não te puder ter nem amar?
… o Filósofo, cético, grita: - Eis um PROBLEMA... 

pois NÃO tem SOLUÇÃO!

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