Porque a vida é
também ela feita de um hoje sim! Amanhã? Talvez não!
E como seria
enfadonha uma vida perfeita?! Sem um pequeno e dissonante contratempo!?
Uma vida em
banho-maria, um grande nada simplesmente! Um suspiro sem graça! Um abreviado
lamento!
Mas tanta dor…
porra pá! NÃO e NÃO!
Em mim, hoje, aqui
e agora, tudo é negro denso, perturbante e assustador, ominosa escuridão!
O coração? Esse acha-se
enlodado num luto! E eu de fumo negro no braço, porque levo solenemente, hoje, a
enterrar um amor, que paradoxalmente ainda está, em mim, demasiado vivo!
A noite e a
insónia são as minhas únicas companheiras, nesta marcha desacompanhada para o interno
panteão!
Em desespero,
ainda te estendo a mão, meu ainda amor, como um homem-menino, perdido! Mas não te
encontro, nem a ti, nem a ninguém…
…será este meu “bem
te querer”, o meu sepulcro?
De joelhos,
rezo-te no quintal, onde todas as flores, uma a uma, paulatinamente, de forma sincronizada,
foram tolhendo…. quiçá de compaixão!?
Espaço outrora
viçoso, que das muitas lágrimas por mim vertidas, se transformou em pestilento pantanal!
Aos ombros, encolhidos
tolhidos pela vergonha e dor, carrego em esforço a “urna tumba caixão ausente”, que
em solitário cortejo fúnebre, levo agora mesmo a enterrar num “jazigo
que jaz” algures no meu coração!
lindo
ResponderEliminarVerdade!
ResponderEliminarNo entanto concordaria mais com um "ontem talvez...amanhã?! Nunca!
Gostei.
Verdade!
ResponderEliminarNo entanto concordaria mais com um "ontem talvez...amanhã?! Nunca!
Gostei.
Verdade!
ResponderEliminarNo entanto concordaria mais com um "ontem talvez...amanhã?! Nunca!
Gostei.
Tal e qual.
ResponderEliminarTal e qual ...
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