sábado, 1 de setembro de 2012

Bela és!


 

Bela és! Como as manhãs frescas de verão que antecedem um dia e fim de tarde Zéfiro, brisa quente!

Belas és! Como o algodão doce de rosa cor, que brinca nas mãos irreverentes de uma criança!

Bela és! Como o branco-pérola de uma e todas as nuvens de sonho que viajam, de forma suave, e à deriva, por sobre as nossas cabeças!

Bela és! Com a elegância do bater das asas da mais bela e rara ave! És Fénix, mil vezes renascida, mil vezes perfeita, amada, desejada e querida!

Bela és! Como tu própria! Referência sacro sagrada de um “igual a ti mesma”! Arquétipo? Não! Apenas modelo em constante reformulação!

Bela és! E que não fosses, bela serias para mim, peregrino no amor, caminhante errante, indigente, pedinte carente de amor, com um ramo de flores belas velhas e secas, na ponta mirrada dos dedos, das já trémulas, calejada e encardidas mãos!

Bela és! E que não fosses, bela serias para mim! Simplesmente porque te vejo, sonho e vivo, como cavaleiro sem escudeiro ou brasão, nem montada, numa interminável cruzada a esse lugar mais que “Graal” sagrado, que é o teu coração!

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