Belas és! Como o algodão doce de rosa cor, que brinca nas mãos irreverentes
de uma criança!
Bela és! Como o branco-pérola de uma e todas as nuvens de sonho que viajam,
de forma suave, e à deriva, por sobre as nossas cabeças!
Bela és! Com a elegância do bater das asas da mais bela e rara ave! És
Fénix, mil vezes renascida, mil vezes perfeita, amada, desejada e querida!
Bela és! Como tu própria! Referência sacro sagrada de um “igual a ti mesma”! Arquétipo? Não!
Apenas modelo em constante reformulação!
Bela és! E que não fosses, bela serias para mim, peregrino no amor, caminhante
errante, indigente, pedinte carente de amor, com um ramo de flores belas velhas
e secas, na ponta mirrada dos dedos, das já trémulas, calejada e encardidas mãos!
Bela és! E que não fosses, bela serias para mim! Simplesmente porque te
vejo, sonho e vivo, como cavaleiro sem escudeiro ou brasão, nem montada, numa interminável
cruzada a esse lugar mais que “Graal”
sagrado, que é o teu coração!
amei! excelente
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