domingo, 23 de setembro de 2018

Fuchsia

Fuchsia ... just a color or a feeling too?
Fuchsia ... a color with feelings? Or a feeling without color?
Fuchsia ... Me and you ... so much love ... and in the end, sad, so sad, a hand full of nothing !?
Fuchsia ... where are you?
Fuchsia ... love and love, and love another time and again, and finally, hand in hand, die of and out of love, me and you!


terça-feira, 10 de abril de 2018

Quem sois vós?


Quem sois vós? Em quem vejo coisas grandes e fantasiosamente fantásticas nesses seus olhos, quando, por pequenos momentos, ligeiramente encolhidos, estão numa plena e incomensurável ternura.

E quando os seus carnudos lábios sorriem para o mundo? Ai que tonto sou… pois penso, qual Pierrô, jamais Arlequim, que inocentemente, talvez, e só talvez, apenas e somente, por uma vez, minha doce e terna Colombina… sorriem para mim...

… sinto um nó na garganta, de ânsia interminável, que se estende até ao meu peito, lugar onde dizem que fica a arrecadação da alma e do coração, como tal, mais para o bem do que para o mal, lá,  descansa o amor…  lá, descansais vós, em alva candura!

Ó minha doce Seirene, que com o seu doce canto, em mares salgados e tumultuosos, a uns quantos leva à perdição, e a outros, errantes mareantes, mas puros apaixonados, salva da morte certa, que mesmo de lágrimas encharcados, e de olhos tristemente cansados, os expia da dor e do pranto sem fim…

… quem sois vós na realidade?
Colombina? Seirene? Se eu nem Pierrô, Arlequim ou marinheiro sou?
Sois a Mulher e Senhora que os meus pesadelos em sonhos transformou!
E o que sinto? Amor? Creio que sim! Paixão nunca, pois é sinónimo de amor com dor! Mas por certo, muito, mas muito mais do que uma, por grande que seja, amizade!

Não foi assim que Zaratustra falou… mas é o que me vai cá dentro, e esta, quer vós quereis quer não, é a mais simples, humilde e ungida de amor verdade.

00H02
10/04/2018

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Talvez um dia… talvez um outro dia!


Afirmo e pergunto-te…
Serão teus os meus olhos!
Serão meus os teus?
Quem sabe? Talvez um dia… talvez um outro dia!
Até porque tentar adivinhar o futuro, pois bem, é coisa de tolos, não de sábios!
E a mais sou apenas um homem, nem bruxo, nem adivinho… tão pouco Deus!
A prudência, nos atos, nas acções e até nas omitas omissões, é sinal de sabedoria.

Declaro e questiono-te…
Serão teus os meus braços!
Serão meus os teus?
Quem sabe? Talvez um dia… talvez um outro dia!
Não adivinho mas sei, não sonho, que estou a braços com esses braços que nos abraçam e puxam centrípetos um para o outro, que aproximam peitos e lábios… num rol de doces amassos.
Confesso que sim, que estou louco por te abraçar, por te erguer e rodopiar-te no ar numa desmedida, infinita e profunda alegria.

Enfim, mas não por fim… concluo…
… de que será todo teu o meu singular amor!
Será meu o teu?
Quem sabe? Talvez um dia… talvez um outro dia!
Mas quero-o. Sim, quero esse teu amor que pressinto ser forte e vivo… de almas incautas apaixonadas… agitador.
E este meu querer amar-te e pertencer-te terá sido, porventura, a melhor de todas as desgraças que sobre a minha pessoa se abateu….
…até porque se tivesse sido menos forte e avassalador… eu o usar não ousaria!