segunda-feira, 9 de junho de 2014

QUAL A RAZÃO? - Instituto de Odivelas!





Este governo é pior do queum boi de ganadaria obstinado, quando vê o vermelho marra, marra, marra e os cornos não se lhes partem, estão em guerra com quase toda a gente e tudo neste país, a questão do Instituto de Odivelas é outro caso purgante de uma decisão puramente retórica, que em vez de contribuir para o que quer que seja, é um pilar da História e do Ensino em Portugal que cai, que nem para Museu vai.


Ele há coisas que mesmo que dessem algum prejuízo, sendo que a educação nunca é, deveriam ser mantidas, porque são instituições, são tradições, e neste caso, a produzir trabalho de uma enorme qualidade.

Quando uns vêm Elitismo, eu vejo apenas um ensino com características especiais, a formar jovens de qualidade.


Deveria este ministro perceber que se deitar este "castelo" abaixo, mesmo que no futuro alguém de coragem o reerga, já não será o mesmo, será uma reconstrução do anterior, haverá um lapso irremediável para sempre no tempo.


Há prateleiras com pó que nunca se deveriam limpar, e há Ministros e governos que por muitas razões , se deveriam VARRER!


Sr. Ministro Águiar Branco, voltar atrás com uma decisão não é ser fraco, é admitir-se que num determinado momento não olhámos bem para o todo e para as implicações das nossas decisões, dar um passo atrás, é sim, em muitos casos, e neste caso em particular, um ato de grande coragem e visão política e não de Populismo!

Um mero Cidadão
João Ramos

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Alma Morta! Matada! Morrida!





Morta! Matada! Morrida!
Com uma dor que não dói, sem glória, morta e não arrependida!
A alma excomungada, amarrada, perdida, no purgatório que é estar viva e morta numa vida sofrida!

Morta! Matada! Morrida!
Sem mágoa, na hora do último suspiro, aparentemente aguerrida, nada perdida, ilusoriamente convicta, num delírio Cátaro, é pela morte purificadora que ela chama, invita, brada e clama por toda, mas toda a morte e não apenas uma, porque uma, meus caros, é pobre e singular medida!

Morta! Matada! Morrida!
A vida servida numa gamela em jeitinho de prato, em caco, tal como a vida, gamela fodida, toda ela estrumada! – Sou Cátaro, Albigense, alma de Templário, porra isso não, a santa-unção não…
… alma sou a arder em febre, sem brilho, sem razão, como um anjo, sem sexo nem coração, porque alma não é matéria, é espírito, etérea, bela com um senão, é que a vida desta alma já não é vida, já fenece no limbo para sempre e mais uma eternidade, porque previamente, em episódios de dor anterior:

Foi já MORTA!
Foi já MATADA!
Foi já, d’alma, MORRIDA!

- E hoje? (pergunta a morte) O que fazes tu com a tua vida!?