sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Dia 21 de outubro de 2013, tomada de posse como Deputado Municipal em Miranda do Corvo



 

Não há vaidade no ato em si, mas orgulho em puder contribuir para que a mudança chegue ao nosso município.

 Apenas me ocorre que não somos nós, os
empossados,
os importantes, o que é importante é o cargo em si, pela possibilidade de ser uma ferramenta de PODER, que pode levar à mudança, e que por ser uma ferramenta de PODER, deve ser efetivamente utilizada em proveito de quem nos elegeu e não em proveito próprio.
 
Como Deputado Municipal, a minha política e o meu partido são, efetivamente, os Mirandenses, que também me elegeram, e a quem espero servir, ao nível da minha função, com os ideais socialista, de que tanta e tanta gente se esquece.
 
Na política NÃO VALE TUDO, mas infelizmente FAZ-SE DE TUDO, e triste é o dia em que se percebe que as assembleias, as reuniões deixam de ser um campo onde se discute e decide o que é melhor para o Concelho, mas sim, onde se discute quem fala mais alto, quem tem mais argumentos, qual o partido mais feroz, onde não se gizam e aprovam as medidas para a gestão da autarquia, mas sim, onde ocorrem, aos olhos de todos, pequenas e grande “vendettas”.
 
Para quem tomou posse pela primeira vez, ou é repetente, apenas gostaria que se sentisse orgulhoso por ocupar um lugar onde pode fazer a diferença, assim se queira, a importância e a dignidade de se ser Deputado Municipal, é não menos importante do que se ser Deputado na Assembleia da República. As coisas grande apenas funcionam porque há meia dúzia de “Peças grandes”, mas dezenas de “pequenas grandes peças” na engrenagem.
 
Se ser Deputado Municipal é ser-se uma “pequena grande peça”, então sou um homem feliz, porque sei que sou um das dezenas de “pequenas grandes peças” que podem ajudar a que o sistema funcione.
 
Sem vaidade mas com orgulho, porque posso e porque tenho legitimidade para tal, dedico este dia apenas e só a uma pessoa, nascida e criada no Concelho, nessa bonita aldeia que da pelo nome de MOINHOS, dedico este dia, à minha Mãe, GRACINDA CAETANO DIAS RIBEIRO, que sozinha, me ensinou e continua a ensinar o que nas escolas não ensinam, nomeadamente, ajudar, sempre que se possa, os outros, faze-lo de forma honesta e “Pro Bono”
 
Mãe, este momento é só para ti!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

ANGOLA A VERGONHA


 JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, vergonhoso presidente de Angola (volta Savimbi que estás perdoado) acaba de declarar publicamente de que PORTUGAL, que segundo o pretenso OCS, que de OCS nada tem, o infame Jornal de Angola (cheira-me a merda quando escrevo este nome, porque será?) deixa de ser um PARCEIRO ESTRATÉGICO!
Palavras de vento, pois na realidade, Angola, já comprou, adquiriu, tornou-se parceiro, ou outra coisa qualquer de tudo o que é pretensamente lucrativo em PORTUGAL.
A bela bosta do Jornal de Angola, que apenas tem ofendido o nome de PORTUGAL, o tal “[…] país muito pobre, com elites corruptas e ignorantes[…]”, presumo que o jornaleco estivesse a referir-se precisamente áquilo que é o retrato de Angola.
Há muito que digo a muita e muita gente de que Angola, para os Portugueses, é uma bolha, uma bomba prestes a rebentar-nos.
Se não rebentou, não demorará a rebentar, a não ser que os nossos governantes arreiem as calças e deem o seu rabo ao governo Angolano e ao dinheiro, que quase tenho a certeza que vão fazer.
Que pena tenho eu do meu dinheiro que foi para Angola, sem eu autorizar, a enviar fardas para a Polícia de Angola, ar armas para os Polícias e Forças Armadas Angolanas. Que pena tenho eu de ter sido o meu dinheiro a pagar a formação, alimentação e alojamento daqueles que são hoje os oficiais das Forças Armadas e Polícia.
Tenho tentado calar a revolta e o nojo que me vai por dentro, não por Angola, nem pelo povo Angolano, mas sim por certa Angola, e por uma certa elite politica, policial e militar Angolana, por uma fulana que é a mulher mais rica de África, graças às concessões do pai. De uma multidão de Angolanos que escolhem o tal país pobre, para estudar, ou utilizar os hospitais privados, mas isto, só para as elites.
Senti-me ofendido, enquanto português, com a verborreia de merda escrita pelo jornal de angola, sinto-me ofendido com os pedidos de desculpa de um tal Ministro Machete, pois se este quer dar o rabo aos Angolanos, que dê o dele, não hipoteque o cú de todos os portugueses.
Mas a verdade é que a Angola, que todos acham muito desenvolvida, apenas se restringe na sua luxuria e fausto, à cidade de Luanda e pouco mais, sendo que logo nas franjas da cidade, os bairros pobres pululam.
A Angola desse Hijo de la Mierda que é José Eduardo dos Santos, a família e correligionários, desenvolvida, é Luanda e pouco mais.
Ao que chegou este país!
Embora me custe a aceitar, pois é algo que me fere, nas palavras do merdaleijo Jornal de Angola, que refere Portugal como um “[…] país muito pobre, com elites corruptas e ignorantes[…]”, é que eles têm razão, ou seja, é uma verdade que se aplica a Angola, e que se aplica também a Portugal, e às pseudoelites politicas portuguesas, que desde a apressada entrega dos territórios, após o 25 de abril de 74, apenas têm feito, e desculpem mas tem de ser: merda atrás de merda!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A escrita! Princípio ou fim?



A escrita é, pode ser, contudo para mim será sempre, a única forma de positivar uma ideia, não importa qual o alfabeto, ou o suporte… da pedra ao papiro, do papiro ao papel, do papel ao digital, que curiosamente… acaba impresso no papel…

A escrita é a doce redundância que nunca fica mal!

A escrita é isto e aquilo, é esta ideia e uma outra, esculpida algures por mim, por ti, por este, aquele e o outro! Ou pelo “anónimo”, que podendo sermos todos, na verdade é como que tivera sido escrito por um gigantesco “ninguém”!


NOTA QUE NÃO DE RODAPÉ: Somos ingratos, pois nenhum dos prémios Nobel da literatura, e de outros tantos prémios “láureos”, jamais escreveu tanto, em quantidade, mas também em línguas tão diferentes, bem como em suportes tão diversos como estranhos, sem falar nos estilo, que vão da prosa à prosa poética, da narrativa a novelas e poesia, de escritos breves e filosóficos, mais ou menos arcaicos… o grande Nobel da Literatura é o “anónimo”, nada mais democrático, porque o anónimo não sendo ninguém, reforço, pode ser, é por certo, numa altura da nossa vida, uma vez que seja, ser cada um de nós…

 
A escrita é o que nos vai na alma, ou talvez não, é o bom e mau, o ódio e amor, paixão e desapego, muito e nada, naïf, profético ou niilista, com e sem razão, para desabafo ou chamar à atenção, e no mais, é o blá, blá, blá, etc e tal!

A escrita é, infelizmente para quem a quer definir e teorizar, sempre algo mais, porque é a escrita. Esta tem muitas vírgulas e pontos finais, mas para que seja infinita, basta saber que tem muitas reticências…

A Escrita é algo que não tem fim, e não há um nano segundo em que não haja alguém, neste planeta, anónimo ou não, que não esteja a escrever, melhor ou pior, mas as escrever, nem que seja apenas com o dedo a apontar e a desenhar no céu, ou na areia molhada de uma qualquer praia, porque se a escrita é infinita, a imaginação do ser humano não o é menos!

 
… no principio era o Verbo, e no fim, creio eu, o Verbo é também ele o fim… para se começar sempre de novo…