terça-feira, 25 de junho de 2013

...de um azul justo e curto!



Estou aqui por ti, apenas e só por ti!
 
E em ti, venho a depositar, segundo atrás de segundo, minuto atrás de minuto, hora a hora, dia a dia, todas as minhas mais doces e ternas esperanças.
 
Esperanças de amor, amor que de mim, há algum tempo, tempo de mais, tristemente se ausentou.

Ao olhar-te, com os meus olhos castanhos-escuros, vejo-te linda, de azul curto, a fazer pose, a sorrir, e a ser feliz.

Os meus sonhos, que antes não tinha, pintam-se agora de duas cores: de rosa, assim dizem ser os sonhos bons, e de um azul justo e curto, preso por umas generosas alças a condizer, e têm (os meus sonhos) um nome, o teu, que guardo, “relicáriamente”, dentro de mim.

Curtos e intensos, assim são os bateres do meu coração, a pensar se um dia sairás dos meus sonhos, e poderei finalmente abraçar-te, sentir o teu corpo colado ao meu, beijar os teus ombros, sentir o cheiro do teu corpo, olhar de perto o teu sorriso, que tu e eu sabemos ser mais que perfeito, e talvez, mas só talvez, nesse dia, nesse mais que ímpar momento, enquanto os meus dedos calcorreiam solenemente o teu cabelo, eu te olhe nos olhos e te diga um pouco, uma parte, uma fracção do meu sentir por ti, e de como ele, o sentimento, me corre nas veias, e viaja, alegre e apaixonadamente, entre a minha alma e o meu coração, sussurrando-me, muito pouco em segredo, o seguinte: quem sabe, ainda podes ser feliz!

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