quinta-feira, 22 de maio de 2014

Pour Tout!


Ardo incandescente por dentro,
de um fogo que não é, por certo, de amor!
É putrefacto, triste, melancólico, pleno de choro e dor,
porque te já não tenho aqui para sentir tu’alma, corpo, cheiros sentidos… humano feminino calor!

Sou, sem ti, um grande quinhão de nada, um megalómano vazio, visível da lua a olho nu…
…e tu perguntas, inocente, nos meus sonhos febris delirantes, porque já nada é como era, já nada é como era d’antes:
Pourquoi mon amour?
Eu quero, mas NÃO te respondo….

pour tout mon coeur…por tout…est suffit!?

Amor num grão de arroz….


"Um dia, sim, um dia, vou escrever tudo aquilo que sinto por ti, e vou faze-lo no mais pequeno e humilde grão de arroz que possa haver ao cimo da terra.

Mas é tanto tanto o que sinto, para que percebas o quanto, que para que não te quedes em qualquer dúvida, para que nenhuma nuvem ensombre o teu entendimento, o vou resumir, escrevendo e utilizando, para tal, uma única e só palavra, que aos mais puros e sensíveis de alma em tudo se revela, tudo diz, tudo transforma… resume-se a... AMOR!

Nem grande nem pequeno, apenas e só... AMOR!


dixit

terça-feira, 20 de maio de 2014

À beira do lume… o bastardo inflamado indesejado que há em mim…



À beira do lume, sentado cansado frustrado!
Triste, por assim bem dizer, por ser quem sou, e haver quem de mim fale sem me conhecer!
Não estou a fazer birra, nem tão pouco se pense que estou a amuar….
…apenas e só a tentar mais um novo caminho que faça sentido percorrer!


… porque na verdade, neste momento não o tenho, e não estou louco perdido ou aluado!
São ervas daninhas da vida, que surgem no trilho, que nos roçam, e fazem comichão a valer…
… sempre com a prerrogativa de poder ter sido eu, ou não, o sujeito, o bastardo inflamado indesejado que há em mim, a escolher…


Nullus magister dixit

Poema de Amor Breve para um Amor Eterno nº II !



tivesse eu direito a outra vida e não pediria mais do que

aquilo que já tenho… um grande amor por ti!


Porque és rosa, mas não flor!


Porque és silva, mas sem acúleos!


E assim, minha rosa silva, mulher de força e de vida, dás

cores à minha existência, e “embraças-me” com esses

braços de natura, sempre protegendo, sempre amando,

sempre sem magoar, atenta e vigilante, como um alado anjo

da guarda, que” de noite e dia por mim vela e me abriga

numa, bem distante do mal, mas próxima do bem, nuvem

abençoada”!


Tudo porque sim, porque sabes que a minha vida já não é só

minha, é tua é nossa, assim, de uma assentada, para que

para os outros não reste nada…



… e não peço que dure para sempre, não pediria tão insana

coisa, apenas que depois se soltar, um dia, em ambos, o

último suspiro, ele, o nosso amor, de um homem por uma

rosa que não é flor, de uma silva sem acúleos, perdure

mesmo no além!